Em sueco
"Cada peixinho tem a esperança de vir a ser uma baleia."
"O ladrão encontra o cálice mais depressa do que o sacristão."
Onde tudo (ou nada) me acontece...
"Cada peixinho tem a esperança de vir a ser uma baleia."
"O ladrão encontra o cálice mais depressa do que o sacristão."
Como referi aqui, já fez um ano que cheguei a Castelo Branco. Na altura foi uma grande mudança na minha vida. Nunca tive medo de mudanças, do inesperado; sempre encarei tudo isso como desafios, com um entusiasmo na procura de coisas novas e boas!
Deixei no Porto a família, os amigos, os locais que frequentava, as comodidades do meu dia-a-dia, as rotinas a que já estava mais que confortavelmente acostumada. Deixei também para trás um passado recente que queria a todo o custo esquecer. Via nesta mudança uma solução anunciada, com a adrenalina de uma esperança a que me agarrei com "unhas e dentes".
Volvido este tempo, a "garra" desvaneceu. (Sobre)vivo a um dia de cada vez, sem tábuas a que me agarrar.
Quando Deus criou o mundo, distribuiu os dons, atributos, karmas (etc e tal...) por todas pessoas. Durante esse complexo e demorado processo, é natural que se manifestassem em nós, como animais que somos, as necessidades fisiológicas mais básicas. No entanto, e como é lógico, Deus não interrompia a sua tarefa de cada vez que precisávamos de ir ao quarto de banho. Estava plenamente consciente de que nos havia criado assim. De facto, até Lhe deu jeito...
Assim, houve pessoas que não estavam presentes no momento da atribuição da riqueza, outras no momento da simpatia e por aí fora... Daí não sermos todos iguais - somos todos diferentes, dentro das nossas semelhanças.
Eu já sei o que andava Deus a fazer quando eu fui ao quarto de banho!!!...
Há coisas que, depois de materializadas em palavras ou partilhadas com alguém, ganham outra dimensão, como se passassem a ser verdade ou "mais" verdade do que eram. Passam a um nível de consciência até então desconhecido ou ignorado e o seu peso nas nossas decisões é maior. Talvez nos ajude a ver com mais clarividência, mas o facto é que tudo é posto em perspectiva, dando maior possibilidade à mudança, à vontade de agir, ao romper com o que nos faz mal.
No fundo, no fundo temos é de contar connosco próprios. Por mais palavras simpáticas e amáveis que nos transmitam, por mais promessas que nos pareçam eternas, por mais frases feitas para aconchegar o coração, a verdade é que estamos por nossa conta. Nos momentos em que o desânimo toma conta de nós, em que a esperança está moribunda e a solidão nos consome são os momentos em que o que mais queremos são dois braços à nossa volta, um afago no cabelo, alguém que nos diga que sim, a vida é assustadora, mas que nos ajuda a carregar o peso dos nossos ombros, alguém que olhe para nós e nos veja...
Mas é também nesses momentos que não há nada, senão o vazio...
A brincadeira do "calor esquisito" de ontem valeu-me um (ligeiro) escaldão nos braços e peito!
A TAP agora serve gelados da Haagen Dazs a bordo!
E ainda dizem que a comida de avião sabe a plástico!
Cá estou eu de novo em Barcelona!
A chover, fresquito... e eu de saia e top de alças! Está um calor esquisito, daqueles que cola a roupa toda ao corpo! E eu que me esqueci dos meus abanicos!
Citações favoritas? Está sempre no topo da lista, não é preciso pensar muito! Por algum motivo, foi sempre uma frase-mandamento para mim. E a minha estória não me deixa mentir...
Read more...Há pessoas que, com apenas algumas palavras, mostram aquilo que realmente são e que tentam esconder, conseguem transformar em nojo qualquer tipo de sentimento bom que se possa ter por elas; fazem-nos destruir e matar qualquer tipo de respeito que (ainda) possamos sentir.
Read more......estou de (muito) mal com a vida! Estou no meu direito...
E também sei que há situações muito piores, mas não é por saber disso que me vou sentir menos mal nem ficar melhor com a desgraça dos outros...
Há momentos, circunstâncias na vida, que nos levam a actos irreflectidos, loucuras passageiras que se cometem, como que a querer provar alguma coisa a alguém... ou a nós próprios. Como se resolvesse ou aliviasse alguma coisa...
Devaneios dos quais nos arrependemos (logo) a seguir. Mas já tarde demais, pois a marca fica, o sentimento de culpa ou até mesmo a raiva e nojo de nós próprios persegue-nos e tortura-nos.
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